Em relação aos resultados, João Baluarte aponta a EDP que se mantém como a marca mais valiosa, algo que, recorda "ocorre consistentemente há vários anos". De uma forma positiva "destacam-se as marcas Novo Banco, Via Verde e Lusíadas Saúde com maior valorização (mais de 10%) e com a maior desvalorização a marca TAP (mais de 20%)".
No que toca aos setores de atividade – prossegue –, Energia e Retalho/Distribuição representam 38% (cerca de 19% cada) do valor consolidado das 100 marcas portuguesas mais valiosas, Banca, 12%, Petróleo e Gás, 11%, e Telecomunicações, 7%, que de forma agregada valem cerca de 17 mil milhões de euros.
De uma forma geral, conclui o responsável da OnStrategy, a valorização das marcas portuguesas "continua a ser impactada pelos fenómenos inflacionistas, pela instabilidade provocada pela guerra na Ucrânia e sobretudo pelo aumento das taxas de juro que condicionaram a perceção de risco e o aumento das taxas de desconto, que em muitos casos absorveram o aumento do volume de negócios e das margens operacionais nos diversos setores de atividade, bem como o aumento da força e energia das marcas nacionais".